segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Um tímido resumo

Passei por muitas coisas no ano passado, quado paro pra pensar vejo quantas coisas eu conquistei.
Passei por momentos realmente tensos em todos os campos da vida.
Mas quer saber a real? Eu sobrevivi.
Claro que em alguns momentos eu enfiei os pés pelas mãos, mas no final eu me orgulho das coisas que fiz.
Não abri um livro da faculdade, peguei G2 em varias matérias e no final da história, rodei em uma por falta e uma por nota. Pra quem tinha como único objetivo apenas ficar até o fim, tá mais que bom.
Ano novo, vida nova.
Já me renovei no ano passado, agora eu não preciso de grandes mudanças, apenas preciso aperfeiçoar o que eu já aprendi e com um regimento interno que se resume à jamais desistir e sempre ver o melhor lado das coisas, mesmo que não pareçam tão boas assim.
Como eu estou hoje? Tranquila e satisfeita.
Preocupada é claro com situações em relação a saúde da minha família.
Querendo ficar na praia, mas ao mesmo tempo voltar pra porto e fazer cursos de verão na facul.
E totalmente perdida no que me diz respeito a relacionamentos.
"Será" e "pode ser" são as minhas únicas respostas certas.
Não preciso dar nome aos bois, mas eu realmente odeio coisas incertas.
E pra que uma coisa se torne certa, eu não preciso de convite de casamento, não preciso de contrato nenhum, apenas preciso de um olhar completo. Isso já me basta.
Aprendi a me contentar com pouco embora esse pouco signifique muito pra mim.
Qualquer coisa já me deixa feliz, hoje em dia não vejo mais os meus problemas como problemas
Confeço que alguns ainda me dão um certo medo, mas tudo bem. Só é preciso encará-los e metade das coisas já estão resolvidas.
Bom isso foi um resumo tímido do que tem acontecido comigo. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Feliz? Aniversário.

Bom hoje é meu aniversário.Eu nunca fui de me importar tanto com essa data, mas a já fazem uns dois anos que eu penso: Mais um ano que eu sobrevivi, e fico feliz mas ao mesmo tempo me vem um sensação de exaustão.Nessa noite, eu tive um sonho legal, mas que mexeu muito comigo.
Eu tinha que escalar uma montanha (não era essas com neve) com precipícios, era uma mistura de equilíbrio e escalada. Eu não estava sozinha, tinha um monte de pessoas que eu não conhecia, e quando chegamos à um determinado ponto, a montanha rachou e todos nós caímos. Dai a coisa ficou um pouco confusa, não sabia se estava viva ou morta, mas apenas estávamos em algum lugar, e esse lugar não era mais na montanha. Lá eu encontrei a minha ex, nos abraçamos sorriamos muito e ela me convidou pra tomarmos um café; era uma mais besta que a outra, com olhar brilhando e aquela sensação de "matar a saudades". Após todo aquele blá blá blá de pessoas apaixonadas que sentem saudades, ela me disse que eu estava indo muito bem, que era pra continuar assim, pra não pensar tanto nas coisas e sim "apenas fazer", ela falava: "viu como tu tem força?!" olha tudo que tu já passou na tua vida, olha o que eu te fiz passar, e tu ta ai na faculdade, te esforçando pra mudar teus hábitos e está seguindo em frente, eu sei que não é fácil, tanto que eu não aguentei, mas tu.. tu tem que aguentar, tem que continuar e tu mais do que nunca deve ter orgulho de ti. Hoje é uma data especial é um marco da tua luta, da tua força em resumo da tua sobrevivencia e tu deve comemorar sim! Fiquei só escutando e tentando assimilar as coisas, mas preferi abraça-la, me agarrei nela, toquei em todo corpo dela chorando e dizendo, meu Deus como eu tava com saudades de ti, cada parte, cada detalhe, teu cheiro e meu Deus o conforto.
Acordei no meio da noite procurando ela ao meu lado na cama, e vi que isso tudo não era verdade.
Só encontrei um monte de travesseiros e meu cachorro, coloquei a cabeça pra baixo do travesseiro e peguei no sono novamente chorando.
Acordei chorando e me lembrando de cada detalhe do sonho e quanto mais eu lembrava mais eu chorava.
Eu sei o resumo de tudo isso, sei o que é e o que não é.
Me fez encarar a realidade do que está acontecendo comigo, não que eu não soubesse, mas era um reforço pra eu ver como eu estava indo bem.
Eu sei que não posso mudar do 8 pro 80, mas eu to tentando e acho que é isso que importa, ou melhor eu quero continuar tentando, até que um dia eu chegue no 80 ou quem sabe no 100.
Hoje é dia de comemorar, mas também é dia de ficar em baixo das cobertas, no refugio.
Me dar contar de tudo que aconteceu e está acontecendo, assusta, me orgulha e dói.
É uma mistura de sentimentos, mas hoje como é meu aniversário, vou de dar de presente o direito de me refugiar, mas que as coisas não fiquem tão intensas, vou me dar um descanso mental de presente.
Amanhã eu espero estar com as energias recuperadas, enfim... amanhã...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Dor

Sabe, todos os dias eu me pergunto se isso algum dia vai passar.
Saudades, dor, tristeza, amor.
É muito sentimento.. muita coisa intensa. Muita coisa me lembra ela e em seguida o que aconteceu.
Dai vem a dor, a saudades e logo depois essa saudades de torna dor.
Tento não esquecer da frase "tu é muito mais forte do que eu e vai muito mais longe do que eu", mas todos os dias me pergunto se essa minha força é realmente forte.
Eu to indo sabe.. to fazendo as minhas coisas, to seguindo a minha vida. Mas é muito difícil, não que eu queira desistir, mas é muito dolorido, de verdade.
Sempre que alguém diz: "Eu imagino o que tu passou", eu fico pensando.. Não, definitivamente tu não sabe o que eu passei. E se passou por algo parecido, tenho certeza que a minha história de vida é diferente da tua portanto as coisas aconteceram de uma forma diferente. Conclusão; sentimos as coisas de formas diferentes e esse sentir é em vários aspectos.
Quem me vê, assim digamos que, por cima, pode até se arriscar em dizer que eu estou mais forte. Hum, ok, em certo ponto sim. Mas eu sinto como se tivesse passado por uma troca de óleo e no lugar do óleo colocaram algo corrosivo dentro de mim.
Por fora eu estou bem, mas por dentro sempre tem aquela coisa me machucando, fazendo com que eu sinta dor.
Tem muita coisa legal na minha vida acontecendo, mas também tem sempre  aquela coisa que dói.. e como dói.

domingo, 7 de agosto de 2011

Coberta...

Faculdade começou e estou adorando.
Tirando o fato de não conseguir acordar muito cedo (coisa que tem me atrapalhado bastante), afinal não consigo resolver coisas que não estejam ligadas a faculdade.
Outra coisa boa é que eu não estou mais tomando o remédio pra ansiedade, to tentando enfrenta-la sozinha.
Não consegui pegar minhas receitas essa semana.. a tpm veio e bingo!
Algumas coisas não deram certo, a agonia veio e enfim, como era o único remédio que tinha, tive que tomar o remédio pra ansiedade.
Vão fazer sete meses.. e quando eu acho que as coisas estão ficando mais fáceis.. não sei.. maldita tpm, fiquei tão triste e  querendo pensar como um rato que não quer sair da toca, ontem preferi vir pra casa do que ir em uma festa, não tava muito bem, e tinha medo de que de alguma forma eu não me fizesse bem.
Sabe.. é tanta saudades e sim, ainda é extremamente difícil, uma vontade de chorar absurda, mas eu não consigo. Tenho vontade de ficar em baixo das cobertas e deixar que e dor me transporte a um momento que não me pertence mais, mas ainda faz parte de mim.
Algumas lágrimas pra fora, já me deixam mais leve, mas eu sei em um lugar que eu posso chorar a vontade, na minha psicóloga, não sei porque tanta facilidade pra chorar lá, tá, eu sei, mas enfim.
Hoje eu não sei de mais nada e só espero que passe logo e que amanhã as coisas estejam melhor.
Preciso dos meus remédios, preciso ir ao dentista arruma o aparelho e preciso ir pra aula amanhã. Mas pegar as receitas e ir pra aula, não são compatíveis. Não sei qual deles escolher. To cansada, vou voltar pra baixo das cobertas.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Vivendo de fantasmas"

Me sinto mais uma vez derrotada pelas lembranças.
Sempre digo, quem procura acha, fui tirar as últimas duas pastas de fotos dela do pc entre um ctrl+c e ctrl+v, um click, não resisti e olhei todas as fotos.
Chorei perante a saudade e a minha sensação de impotência.
Enjoo, dor de cabeça e dor no peito.

"O que é meu irmão, eu sei o que te agrada e o que te dói, e o que te dói
é preciso estar tranquilo pra se olhar dentro do espelho, refletir
o que é?
seja você quem for eu te conheço muito bem, isso faz bem pra mim, isso faz bem pra vida
onde quer que vá eu vou estar também, eu vou me lembrar daquela canção que diz..."

E sabe o que mais me irrita é saber que meu pai não entende minha dor, muito menos a minha condição psicológica. É chato, incomoda, eu falo "a" e ele entende "b" mas sempre foi assim, não sei o porque que eu ainda me abalo com isso. Deve ser pela necessidade da maldita compreensão de tudo que me envolve seguido disso a aceitação. Ele sempre vê problema em tudo, qualquer coisa que alguém fale vai dar errado, em todas as situações ele acha algo pra dar errado. Isso desanima sabe, vejo o meu próprio eu nele.
Uma pessoa muito familiar e ao mesmo tempo um estranho do qual eu não quero chegar nem perto.
Eu sei que posso contar com ele pra tudo, mas do que me adianta se no assunto mais importante ele não intende, ou seja, ele não me intende.

Ele disse que eu vivo de fantasmas.

Se ele está se referindo à o ultimo acontecimento trágico, isso ainda não é um fantasma, foi ontem tá no meu passado-presente-continuo, vai levar algum tempo pra eu ficar 100% e discordo se ele estiver se referindo à fantasmas em relação  a isso. E se não for sobre isso, os únicos fantasmas, são aqueles "problemas" pessoais e familiares dos quais eu já disse aqui que eu não quero comentar, não que eu queira fugir disso, mas já foi comentado o bastante na minha psicóloga e acho melhor tentar esquecer.
Se tem algum fantasma que eu vivo são sob as sombras do passado que se referem a minha base familiar.
O limite entre a emoção e a razão e grande, mas é como se fosse segurado por um barbante desgastado.
As vezes os pensamentos de chutar o balde tendem a querer sussurrar ideias, das quais eu não quero pensar. Não quero me dar essa possibilidade.
To com ideias que voltam totalmente pro outro lado, pro meu outro lado.
Não quero assombrações perto ou fazendo parte de mim.
Não preciso de palavras negativas muito menos das argumentações que me deixam pra baixo.
Esse tipo de coisa eu já tive demais.
Quero apenas que me deixem tentar ser feliz em paz, do jeito que por hora eu consigo fazer.