terça-feira, 29 de março de 2011

"Loucura de uma realidade"

Hm.
Ontem tentei explicar o que a minha mente poderia fantasiar.
Eu poderia perfeitamente criar um mundo só meu, e com a minha fantasia viver no limbo.
Eu inclusive em algum post falei do sonho que eu tive em que ela falava que pra nós ficarmos juntas, ela eu estaríamos pulando etapas, e fazendo algo proibido.


Aluguei o filme "A Origem", e meu sonho "viveu" uma parte do filme.

     *O filme "A origem" nos convida a refletir sobre as dimensões que a consciência humana pode alcançar.
Assim como mostra o enredo da história, autores do campo da psicologia declaram há décadas que o tempo dos sonhos é diverso do real. Os sonhos se passam no compasso do inconsciente, que trabalha de modo cíclico e sincrônico, ultrapassando as barreiras de presente, passado e futuro.
     Nos sonhos, as memórias reais são associadas com nossas sensações e projeções sobre a realidade, servindo unicamente ao processo de integração das experiências que nos mantêm vivos. Ser quem somos depende de entender e sentir o mundo, do modo como fazemos.
    Portanto, sonhar é reconstruir o real de forma a manter nossa identidade preservada, poupando-nos da loucura de que cada fato encobre inúmeras realidades ambivalentes.
Sonhar é escolher a sua realidade possível, aquela que mais serve ao aprendizado do momento. Por isso mesmo, A Origem torna os arquitetos figuras centrais do mundo inconsciente. É preciso que nossos arquitetos mestres internos desenhem realidades plausíveis nos sonhos, pois, caso contrário, não aprendemos a lição deles, já que as nossas defesas racionais não nos permitem flutuar para além de um mundo seguro.


Limiar entre Realidade e Loucura:
Cobb, o personagem central da trama interpretado por Leonardo Di Caprio, banca seus riscos e vai ao limbo da mente, um estágio no qual o vínculo com a realidade é quase nulo. O limbo é onde nos esquecemos de quem somos e não podemos mais voltar para casa enquanto o encontro com nossa alma não ocorrer novamente. Nesse lugar perigoso da mente humana, os mestres-ladrões de sonhos perdem seus amuletos e não se lembram mais que estão sonhando. O limbo é o limiar entre a realidade e a loucura, um mundo quase sem volta.
Não é por acaso que o estágio-limite entre as dimensões de consciência no filme é cercado por água. As águas são o símbolo máximo da fluidez inesgotável do inconsciente, onde as emoções não oferecem lugar para a razão. A kombi vai ao encontro da água do rio no primeiro estágio de sonho. Eis o sinal derradeiro, não há tempo depois disso para o retorno. Mergulhar nas águas significa enxergar além dos muros da consciência e entregar-se ao abismo da loucura.
É fácil perceber a vulnerabilidade de nossa mente. Quantas pessoas vemos declinadas aos vícios de todos os tipos, sem ver saída de tal realidade destrutiva? Ou como não reconhecer a força de uma publicidade bem feita que nos faz ter desejos que antes não tínhamos? Sim, nossa mente é corruptível, manipulável, dominável. E uma simples ideia pode realmente inverter nossa percepção e alterar completamente a realidade.

Mergulho no Inconsciente:
Outro elemento bastante significativo no filme é que os sonhadores que se lançam juntos em um sonho são co-responsáveis uns pelos outros. É como a lei do carma, na qual as ações e reações de cada indivíduo afetam seus semelhantes que vêm viver juntos um enredo. O mundo inconsciente tem leis próprias e, ao que tudo indica, uma delas parece ser uma lei física: "a toda ação corresponde uma reação igual e contrária", em termos de frequência e intensidade.
Como vemos, mergulhar no inconsciente não é para qualquer um. Pelo menos, não para os acomodados ou covardes de alma. A metáfora do filme carrega um ensinamento: é preciso coragem e treino para lidar com a linguagem sutil do inconsciente, manifesta nos sonhos. Por isso, para compreender um sonho não é preciso consultar livretos de símbolos (embora muitas vezes eles ajudem nas percepções). Muito mais importante que esses manuais são as reflexões sobre os sentimentos, as paisagens, os personagens e outros tantos elementos dos sonhos que trazem um significado pessoal e íntimo a cada sonhador.

Buscar a origem é ir ao encontro de si mesmo em meio às marés instáveis da alma. É ter a coragem de ir além para voltar para casa reconhecendo sua própria força e luz. Quando sonhamos vamos além e quando acordamos temos a chance diária de voltar para nossa origem e aprender um pouco mais sobre quem somos.*

*Escrito por: Clarissa de Franco*
Psicóloga, astróloga, mestre em Ciências da Religião. Atua com pessoas em processo de luto, depressão e ansiedade.

Não dormi bem, não acordei bem.
Na hora da janta, comentei chorando uma coisa que aconteceu comigo na sexta feira.
Quando eu estava caminhando pra ir ao banheiro do ultimo bar que fomos, (que era um bar que minha ex-namorada gostava de frequentar) eu vi um "vulto" ao meu lado esquerdo, como se alguém estivesse caminhando muito próximo de mim, com o mesmo movimento.
Vi um braço e um pedaço do pé e da perna.
Olhei pra trás pra ver se não tinha ninguém caminhando grudado em mim.
Não tinha ninguém.
Quando virei pra frente, olhando pro chão, vi o mesmo vulto.
Olhei pra frente sorrindo sozinha.
Nesse momento eu senti um abraço extremamente carinhoso.
Me senti preenchida. 

Contei isso chorando, questionando se eu estaria ficando louca de vez.
Afinal eu tinha sentido mesmo esse abraço.

Me pego intrigada pensando em certas coisas.
Nas coisas que aconteceram na UTI.
Nos dois sonhos que eu tive com Ela.
E agora, nesse abraço.

Como eu disse, não sei se é a minha mente fantasia, ou se realmente as coisas são muito maiores do que pensamos.


5 comentários:

  1. De fato,são muito maiores do que imaginamos.

    ResponderExcluir
  2. Porque esse tipo de coias já aconteceu cmg.. Uma vez, no fim da vida do meu vô, fomos eu, meu pai e o Thi (meu namorado na época, que morava junto cmg e meus pais e meu vô e tal) visitar meu vô no hospital. Qndo chegamos, ele teve uma parada cardiorrespiratória e então subiu pra UTI em coma induzido. Bem, eu insistente, não queria ir ve-lo daquele jeito, de olhos abertos, olhando pro nada, com o soro injetado direto nas veias das pernas, fazendo hemodiálise. Ele saiu adqui de casa super bem, mas com a barriga um pouco inchada. E era só isso.. e como agora ele podia estar daquele jeito? Mas eu criei coragem e fui lá: quando eu cheguei na sala, houve tipo um suspiro dele. A julgar que ele tava com o respirador, isso dificilmente seria um defeito do aparelho. Bueno, fechei os olhos dele, mas logo abriram de novo, coma é um troço foda, dá votnade de por colírio no olho da pessoa vidrada, olhando pra luz. Quando cheguei em ksa, no outro dia, fui deitar no quarto dos meus pais e levantei pra ir ao banheiro e senti um "tchau". E deu dez minutos e a mãe ligou dizendo que ele tinha falecido.
    Agora falando de coisas reais: já estudei mto parapsicologia e sei que tem coisas que são difíceis de acreditar, mas são desse mundo real aqui mesmo. QUando duas pessoas são muito ligadas, a energia delas ainda demora um pouco a escoar pra um outro plano e ela ainda te rodeia, tu ainda sente ela, e de fato o que ela queria te falar, que tá contido ae nessa energia, acaba por se desprender, hora ou outra. Essa energia se chama telergia. Como a pessoa morreu, ela tende a desaparecer. Logo, logo, esses teus vultos não vão ser mais tão teus companheiros. (in)Felizmente. Mas a lembrança dela vai tá sempre na tua cabeça, como a que tu nunca deixou de amar. E com certeza ela também não.
    Outra coisa que eu pensei, que tu disse esses dias que tinha medo de ser "uma eterna viúva". Sabe, eu acho que isso não existe. Tu ama uma pessoa, mas tu pode amar duas ao mesmo etmpo. O amor da Fer nunca vai ser nem menor nem maior que o da outra pessoa, só vai ser diferente, e eu tenho certeza, que onde que q ela estiver, ela já ta mexendo os pauzinhos pra tu encontrar uma pessoa mto boa gente que te cuide e te ame do jeito que tu meerce. Do jeito que ela não podia, não conseguia fazer.
    E pode crer que lá de cima, ou la do lado, ou aonde quer que eles estejam, eles nos vêem, e mexem os pauzinhos sim. Não acredito que possamos contatá-los como dizem os espíritas, entretanto sei que a gente se comunica energicamente. Eu sinto isso. Então sempre que tu pensar nela, pensa nela liberta, envolta numa luz azul ou roxa (a luz da transmutação, seugundo o Reiki), porque ela pode ser uma alma que continua perdida, sem ainda ter encontrado um sentido pras coisas. E eu torço muito por ti e por ela. E queria que vocês ficassem juntas, queria mesmo, acho que tu merecia uma companhia maravilhosa do teu lado, mesmo. Mas tu não pode ser egoísta e prender a energia dela eternamente perto de ti, porque senão ela não vai poder crescer e entender a missão dela nesse mundo.
    De qualquer jeito, quando pensar, pensa com carinho, mas não no sentido de 'eu quero tá com ela'. Cada coisa tem seu tempo, e se Deus te deu forças pra suportar isso, é porque tu é forte mesmo, cara.
    Te adoro, e te cuiad!

    ResponderExcluir
  3. PERA, QUE ESSA MERDA FOI SÓ A METADE. GUENTA AE PRA COMEÇARR DO COMEÇo.

    ResponderExcluir
  4. mentira.. faltou um pedacinho que eu li no início e escrevi "quando eu omecei a ler teu posto, caiu uma lágrima do meu olho".. sei la, tu sabe como e do tipo que te invejo neh
    .. :/

    ResponderExcluir
  5. Lembrei de ti, ouvindo: Hellhole Ratrace - Girl

    :*

    ResponderExcluir